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Seychelles, destino para uma viagem de lua de mel

Por que viajar para ilhas Seychelles, onde fica e as melhores praias do arquipélago!

De todos os arquipélagos bacanas no mundo, incluindo as Maldivas, meu marido e eu escolhemos Seychelles para uma segunda lua de mel.

A primeira, em Fernando de Noronha, foi sensacional, porém curta por conta do pouco tempo que tínhamos disponível. Agora com aquela abundância de tempo, o céu era o limite e foi pra lá que nós fomos.

Desse modo, saiba como chegar em Seychelles, onde fica as 155 ilhas desse arquipélago no meio do Oceano Índico – a distância de 1.500 quilômetros da costa sudeste da África não é pouca coisa.

Então, optamos por visitar apenas três delas: Mahé – a ilha principal de Seychelles, onde fica Victoria, capital do arquipélago, além das praias/ilhas de Praslin e La Digue.

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Seychelles, onde fica e como chegar na ilha

Antes de mais nada, não há voo direto para Mahé, onde fica Seychelles, saindo do Brasil. Já que você vai ter que fazer escala em algum lugar, pense em outro país que você queira dar uma passadinha, pare alguns dias (o quanto seu orçamento aguentar) e siga para lá.

Desse modo, nossa escala foi na África do Sul, onde fizemos todo o turismo que tínhamos direito, saímos de Johannesburgo e seguimos para Mahé através da Air Seychelles, companhia excepcional (e que estava com a passagem aérea mais barata na época).

Dicas sobre Johannesburgo e o aeroporto: entenda o mapa do aeroporto antes de ir para lá e chegue com bastante antecedência, pois é importante saber exatamente onde fica Seychelles no mapa.

O pessoal cobra pra dar informações e às vezes alguém pode passar informações erradas, o que atrasa um pouco a sua vida. Não espere muita educação e paciência, porque não rola mesmo. Abrace aquele free shop lindo.

Na volta, passamos de novo em Johannesburgo e dormimos uma noite no Peermont D’Oreale Grande no Emperors Palace. Fica pertinho do aeroporto, com esquema de vans que levam e trazem a cada meia hora. Dá até pra tentar recuperar um pouco dos gastos com a viagem no cassino, vai que você dá sorte (eu não dei)!

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Dicas práticas na viagem à Seychelles

1. Todos falam um pouco de inglês, alguns falam francês;

2. Leve euros para trocar pelas rúpias de Seychelles. Troque o mínimo no aeroporto: o câmbio dos hotéis é melhor;

3. Os passeios, o táxi e alguns restaurantes aceitam euros;

4. Não vai ter foto no Instagram: a internet é cara e muito ruim, não vale a pena;

5. O ônibus em Praslin é bem organizado, muito barato, e todos os hotéis têm os horários e os pontos de parada.

tomada seychellesEm alguns casos, optar pelo ônibus é complicado pois os pontos ficam distantes do que você vai ver, e no caminho tem uma pirambeira (exemplo concreto disso: Anse Lazio). Mas caso você queira ir para o Vallée de Mai de ônibus, por exemplo, o ponto é na porta;

6. A tomada é diferente e não levamos adaptadores, então se você precisar muito dos seus eletrônicos, este é o tipo de tomada de lá (imagem ao lado).

7. Clima: não existe mais época garantida por lá. Fomos em outubro e pegamos algumas chuvas, mas a temperatura média era ótima. De noite, vale levar um casaquinho.

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8. Fato: você verá pequenos tubarões (cações) nas praias, no raso mesmo. Relaxe, são peixes e não predadores.

Cheguei em Seychelles! E agora?

Sua chegada vai ser em Victoria, na ilha Mahé. A ilha é grande, então ou você fica por lá cinco a sete dias e conhece tudo ou escolhe alguns locais bacanas e desapega.

Ficamos apenas duas noites no hotel Coral Strand Smart Choice (péssima escolha).

E, como tivemos muitos problemas com este hotel em Seychelles, estávamos cansados e sem energia de fazer o que havíamos programado que seria pegar um táxi e ir até as praias mais distantes, como Baie Lazaire e Anse Royale, que são as queridinhas dos moradores.

seychelles onde fica

Pôr-do-sol em Beau Vallon, Seychelles

Aliás, quem mora lá costuma aproveitar o final de semana e levar churrasco, música, a farofa toda e curtir o dia inteiro nestas praias mais distantes. Nos entregamos à Beau Vallon, onde fica o hotel em Seychelles, e foi ótimo. Comemos algumas vezes no hotel e estava bem gostoso.

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Na noite antes de partirmos para Praslin, fomos a pé ao restaurante La Plage, uma graça, que fica pé na areia em Beau Vallon.

Peça o que o chef recomendar, não vai ter erro. Beba Seybrew, a cerveja local. A média gasta em alimentação em restaurantes (bebida e comida) é de 600 rúpias de Seychelles por pessoa, o que dá por volta de 50 dólares.

Indicaram também o restaurante Boat House, que fica ali perto do La Plage, mas não fomos.

De dia, o máximo que rolou foi uma chegadinha à praia do hotel Le Meridien Fisherman’s Cove (talvez o melhor hotel da ilha), a pé mesmo, e passeamos um pouco pelo centro da cidade.

Nossa preferência de passeio em Seychelles, desde o início, era ficar nas ilhas menores e depois dessa viagem pensamos que deveríamos ter ido direto para Praslin e ficar mais tempo por lá. Já te falo o porquê.

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Praias em Seychelles – Praslin

A ilha de Praslin fica a quinze minutos de avião bimotor de Mahé ou uma hora de ferry. Optamos pelo “teco teco” e foi ótimo: rápido, indolor e lindo.

Chegando em Praslin – Seychelles, pegamos um táxi até o hotel (35 euros a corrida) e aí começou a nossa alegria sem fim. Escolhemos o Acajou Hotel, que fica na praia Cote D’or, uma praia incrivelmente linda.

como chegar em seychelles

O hotel passou por reformas e está ainda mais moderno.

Assim, os chalés em Seychelles, que eram inteirinhos de madeira, estão todos para o modelo de apartamento que ficamos. Aliás, escolhemos o apartamento pois era de frente para o mar, pé na areia. Tudo no Acajou é bom: atendimento, comida e bebida, o quarto que ficamos, a localização.

Se eu voltar lá, fico de novo e fecho logo a meia pensão, pra poder comer aquele peixe com molho de leite de coco e gengibre todos os dias.

Eles fazem uma noite de buffet temático, com um músico tocando ao vivo o que é bem agradável. Acabamos comendo muito por lá porque a comida era muito boa mesmo (sei que estou repetindo, é que é muito boa mesmo). Inclusive se você não se hospedar lá, passe lá para jantar.

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Cote D´Or, em Seychelles

Cote dor praia seychelles

Da praia Cote D´Or, em Seychelles, saem passeios de barco para La Digue e ilha Saint Pierre.

A praia Cote D’Or é bem extensa, de areia bem branquinha e mar transparente. Você olha pro mar e vê peixes, arraias, toda a vida marinha ali pertinho. É de lá que saem os passeios para La Digue e para fazer snorkel na ilha Saint Pierre.

Aliás, falar na ilha Seychelles é pensar em snorkel, então não faça como a gente – que deixou para comprar equipamento de mergulho por lá e chorou com o preço – e leve daqui o melhor equipamento, já adaptado ao seu rosto e aos seus pés.

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Roteiro em Seychelles

Ficamos cinco noites em Praslin e dividimos da seguinte maneira:

Dia 1: chegada e curtição na praia do hotel. Andamos toda a extensão da praia e conversamos com Kevin, da empresa Sargitarius, onde fechamos um passeio para La Digue para o dia seguinte.

À noite, jantamos no hotel (já falei que era sensacional?) e caminhamos um pouco pela praia. A praia à noite fica realmente escura, não há iluminação alguma, então leve uma lanterninha.

Dia 2: passeio para La Digue. Aí percebemos que erramos feio e que deveríamos ter ido de Johannesburgo para Praslin direto, assim teríamos ficado 4 noites em Praslin e 3 em La Digue.

Para chegar em La Digue você pode ir por conta própria de ferry (veja a tabela de horários abaixo) ou fechar um passeio com o pessoal da Sargitarius.

La Digue

Em La Digue você pode se deslocar com carro de boi ou bicicleta, que pode ser alugada logo na chegada. No passeio com Kevin, o aluguel da bicicleta já estava incluído, então haja coxa.

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Horários das embarcações em Seychelles

Consulte o site oficial para obter informações atualizadas.

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Grande e Petit Anse, Seychelles

A primeira praia que visitamos foi a Grande Anse: areia branca, mar azul na temperatura ideal.

É uma paisagem bem natural e tinham pouquíssimas pessoas na praia, então pensei que tinha encontrado minha praia preferida.

Aí fomos para Petite Anse, e mesma coisa: areia branca, mar azul na temperatura ideal, paisagem natural, BFF da praia (best friends forever), quero morar aqui.

De lá, visitamos as tartarugas gigantes (duas delas estavam namorando) e a plantação de baunilha.

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Praia Source D´Argent, na ilha de Seychelles

Aí chegamos na praia mais surreal do passeio: Source D’Argent. A formação rochosa transforma essa praia num cenário muito diferente de tudo o que você já viu antes.

As pessoas questionam bastante a coisa de ter que pagar 10 euros para entrar onde fica essa praia em Seychelles, mas já que você não deu a sorte de ser o Vasco da Gama (que descobriu esse paraíso) vale a pena.

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A formação rochosa da praia Source D´Argent é deslumbrante.

No caminho ficam alguns vendedores de frutas e água de coco. Como fizemos o passeio num domingo em Seychelles, os restaurantes estavam fechados, então havíamos levado bastante água, comemos as frutas e um sorvete que encontramos pelo caminho.

Na volta para Praslin, pedimos para parar em algum lugar no meio do mar para fazer um pouco de snorkeling. Kevin, sempre falando pouco, não havia dito nem sim nem não, então foi uma grata surpresa quando ele estacionou a lancha no meio do nada e disse: podem ir.

Quando descemos vimos um absurdo de vida marinha acontecendo ali embaixo: cardumes, tartarugas, um pequeno cação e uma profundidade que dá paniqueira em qualquer novata (no caso, eu).

Desse passeio ficou a lição: vá para Seychelles e fique em Praslin (4 ou 5 noites) e La Digue (3 noites). Se tiver mais tempo, fique em Mahé, senão é perda de tempo.

Snorkeling em Saint Pierre

Dia 3: Em Cote D’Or de manhã meu marido fez o passeio de snorkel para Saint Pierre. Comparando Saint Pierre com o snorkeling no meio do nada, snorkeling no meio do nada ganhou de goleada.

No meio do dia, fomos para Anse Lazio de taxi, o que custa caro (não faça isso).

Os taxistas de lá são bem específicos com a coisa de não entrar com roupa úmida no carro deles, então o nosso pediu para a gente ficar no sol secando (sério). A gente obedeceu. Pra não passar por isso, abrace o costume gringo e leve uma muda de roupa seca.

Dia 4: Pra compensar a sequência de erros do dia anterior (snokel sem graça, Anse Lazio de taxi, maiô molhado, secar ao sol…) alugamos um carro e foi um dos melhores dias da viagem à Seychelles.

A diária de aluguel do carro é por volta de 50 euros e alugamos no último dia pois assim entregaríamos no aeroporto (na prática foi: estacionamos lá e deixamos a porta aberta, com a chave debaixo do capacho do carro) e economizaríamos com o táxi da volta.

Dica local: as rádios de Praslin são sofridas, leve uns CDs pra garantir a trilha sonora.

Reserva natural Vallée de Mai

O dia foi intenso: começou com um passeio pelo Vallée de Mai, uma reserva natural intocada desde 1930 em Seychelles, onde pode ser visto o Coco de mer – a fruta que tem um formato de bunda e que é o símbolo do arquipélago

Na verdade, estávamos pilhados, então fizemos algumas trilhas sem os guias, visitamos os mirantes e foi rapidinho: em uma hora, já estávamos a caminho da próxima atração.

Se você gosta de ver detalhadamente vegetação, opte pelo passeio guiado que é bem rico e não custa nada além do preço da entrada no parque, que não é caro.

A próxima atração: praias privadas. Em Praslin existe o hotel Constance Lemuria, que deve ser incrível, mas um pouco caro para o meu orçamento. No entanto, ali perto do resort em Seychelles ficam duas das praias privadas da ilha: Anse Georgette e Petite Anse Kerlan.

Peça para o pessoal da recepção do seu hotel reservar, senão você não entra nessa ilhas em Seychelles.

Lembrando que as duas precisam de reservas separadas, não adianta reservar para uma e tentar ir na outra também. São praias bem bonitas, aquele padrão incrível de areia branca e mar azul quentinho, valem o passeio.

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Anse Lazio

De lá, seguimos para um tour pela ilha, parando em cada uma das praias e tomando banho de mar. Valeu muito a pena.

Caso você faça isso, tem posto de gasolina perto do aeroporto e na Baie Ste Anne.

A última praia visitada foi a repetição de Anse Lazio, a famosa praia em que ocorreram dois ataques de tubarão em 2009. Por conta destes ataques pontuais, foi colocada uma rede de proteção para que as pessoas tenham 100% de segurança.

voo johannesburg seychelles

Praia de Petite Anse, em La Digue – Seychelles.

Por fim, não sentimos medo e mergulhamos no canto esquerdo da praia (quando parece que acabou, tem mais praia e é mais linda ainda), fora da rede de proteção em Seychelles.

Aliás, o incentivo foi um alemão com três filhos pequenos fazendo snorkel lá no fundo. Em resumo, caso você não queira alugar carro para ir, e já considerando que o táxi ida e volta é mais caro do que uma diária de aluguel de carro, sobra o ônibus.

Para finalizar a viagem, passamos no PK Pasquiere, um restaurante com uma vista incrível. Peça os drinks e o que o dono tiver de recomendação de petisco.

No dia, era uma porção de camarões com um molho bem gostoso. Os sucos de maracujá ou de papaya são característicos da região, vale a pena provar, além do suco de papaya, simplesmente sensacional.

Sem dúvida, ir embora é bem difícil, deu uma tristeza danada na gente. Mas olhar as fotos e relembrar tudo o que aconteceu é gostoso demais. Você vai ver que essa é uma viagem que vale cada centavo.

Por Cláudia Dias Perez Machado (Usei Gilberto Gil pra escrever, “andar com fé” para reler) – Produtora Cultural.

Ilhas, praias e arquipélagos

Por fim, para não errar na próxima viagem internacional, confira nossas dicas de viagens, passeios, roteiros e hotéis para lua de mel. Assim, viaje com os relatos de quem esteve no local. A gente também está no Instagram. Acompanhe!

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