O que fazer em Paquetá? Guia Completo da Ilha no Rio de Janeiro

A Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, é um daqueles lugares que parecem existir em outro ritmo. Quem chega logo percebe: nada de carros, só ruas calmas, praias tranquilas e uma natureza que abraça tudo ao redor.

O que fazer em Paquetá? Dá pra pedalar, visitar praças antigas, ver igrejas históricas e curtir o verde sem pressa. É um ambiente tranquilo, longe da poluição e da correria do dia a dia.

Ilustração da ilha de Paquetá mostrando casas coloridas, pessoas andando de bicicleta e carruagens, árvores tropicais, barcos na baía e uma praia com turistas aproveitando o dia ensolarado.
O que fazer em Paquetá? Guia Completo da Ilha no Rio de Janeiro

As atrações estão todas pertinho, o que facilita explorar vários pontos rapidinho. Tem a Igreja do Senhor Bom Jesus do Monte, o Parque dos Tamoios e aquele baobá enorme, a Maria Gorda, que dizem trazer sorte.

Além das paisagens, a ilha tem bons cantinhos pra comer e relaxar um pouco. Dá pra passar o dia inteiro sem sentir falta de nada.

Paquetá é perfeita pra quem quer desacelerar sem sair muito longe do Rio. Não tem luxo, mas tem charme e simplicidade de sobra.

Como Chegar e Dicas para Visitar Paquetá

Chegar em Paquetá é simples, mas exige um pouquinho de planejamento. A ilha fica ali na Baía de Guanabara, bem perto do centro do Rio, mas tem suas regras e horários próprios.

Saber quando sai a barca e como circular por lá faz diferença, especialmente se você não quer perder tempo.

Como chegar na Ilha de Paquetá

O único jeito de chegar é de barca, saindo da Praça XV, bem no centro do Rio. A travessia leva mais ou menos uma hora e, olha, a vista da cidade pelo caminho já vale o passeio.

As barcas funcionam o dia todo, tanto durante a semana quanto nos fins de semana. Pra chegar na Praça XV, dá pra usar ônibus, metrô, VLT ou até táxi, se preferir.

A ilha é pequena, então caminhar ou alugar uma bicicleta resolve tudo. Não precisa se preocupar com distâncias longas.

Quando visitar e como circular pela ilha

Se puder, evite o verão. Os dias ficam muito cheios e o calor pesa bastante. Fins de semana e feriados também costumam ter mais movimento.

Lá, carros comuns são proibidos. O jeito é andar a pé, de bicicleta ou pegar um carrinho elétrico, que é bem comum por lá.

Pra grupos, o carrinho elétrico sai por volta de R$100 a hora pra até cinco pessoas. Pra quem não quer cansar, vale a pena.

CCR Barcas: horários e informações importantes

A CCR Barcas faz o trajeto até Paquetá. O bilhete custa em torno de R$7,70 por trecho, e ainda rola desconto se você usar integração com metrô ou ônibus.

Nos dias úteis, a primeira barca sai às 5h30 e a última volta da ilha é às 23h10. Nos finais de semana, começa ainda mais cedo, às 4h30, e o último horário é 23h30.

As barcas têm ar-condicionado, banheiro e até ambulantes vendendo coisas. Se for em época de movimento, chegue cedo pra não correr o risco de ficar esperando.

Principais Atrações e Passeios em Paquetá

Paquetá mistura praias sossegadas, história por todo lado e mirantes com vistas de tirar foto. É o tipo de passeio pra quem quer relaxar, conhecer um pouco da cultura local e curtir um visual diferente.

Caminhar ou pedalar revela paisagens e histórias curiosas. Quem gosta de explorar vai se sentir em casa.

Passeio pelas Praias de Paquetá

A ilha tem praias pra todos os gostos. A Praia da Moreninha é a mais famosa, até porque aparece no romance do Joaquim Manuel de Macedo.

O lugar é calmo, ótimo pra descansar e olhar o mar. No final da praia, a Pedra da Moreninha serve de mirante natural, perfeito pra casais ou quem quer um momento mais sossegado.

Tem também a Praia José Bonifácio, que é mais estruturada, cheia de bares e restaurantes. Ali dá pra alugar caiaque, pedalinho e aproveitar o movimento.

A Praia dos Tamoios fica pertinho do parque de mesmo nome, com clima tranquilo e natureza por todo lado. Se quiser um cantinho menor, tem a Praia de São Roque, bem cercada de verde, e a menos conhecida Praia do Catimbau, mais rústica e quase sempre vazia.

Pontos históricos e culturais

A história de Paquetá tá em cada esquina. A Igreja do Senhor Bom Jesus do Monte tem aquele estilo neogótico marcante e está aberta pra visitação todos os dias.

Perto dali, a Praça Pintor Pedro Bruno homenageia o artista local e é ponto de encontro da galera. Tem sempre alguém por lá.

Na Praça de São Roque, você encontra a Capela de São Roque, que é do século XVII. O Coreto Renato Antunes e o antigo Poço de São Roque também ficam por ali, cada um com sua história.

Pra quem curte arte, a Casa da Moreninha e a Casa de Artes Paquetá têm exposições e eventos, mostrando o lado criativo da ilha. O Farol da Mesbla é outro símbolo, marcando uma época e servindo de referência pra quem se perde.

Roteiro de mirantes e lugares para ver o pôr do sol

A ilha tem vários cantinhos especiais pra ver o pôr do sol. A Ponte da Saudade é famosa, tem até uma lenda triste, e oferece uma vista linda da Baía de Guanabara no fim do dia.

Outro lugar legal é a Pedra dos Namorados, uma pedra grande que dizem trazer sorte no amor pra quem consegue equilibrar uma pedrinha no topo. Vale tentar, vai que dá certo.

O Caramanchão dos Tamoios é um espaço aberto sobre o mar, ótimo pra relaxar enquanto o sol vai embora. E o Parque Darke de Mattos também tem uma vista incrível, perfeito pra quem gosta de fotografar ou só ficar olhando o horizonte.

Experiências únicas e curiosidades da ilha

Paquetá ainda esconde muitas surpresas além das praias e pontos turísticos comuns.

O Baobá Maria Gorda, uma árvore centenária e protegida, é considerada sagrada e dizem que traz sorte pra quem a toca. Não é todo dia que você vê um baobá desses por aí, né?

O curioso Cemitério dos Pássaros é um local simbólico que mostra o carinho dos moradores por seus animais de estimação.

Esse espaço carrega uma atmosfera de respeito pela natureza e foge completamente do que se espera encontrar numa ilha carioca.

Alugar bicicletas ou carrinhos elétricos facilita muito a exploração da ilha, já que carros não circulam por lá.

Isso deixa os passeios bem mais tranquilos, especialmente por lugares como a Praça Pintor Pedro Bruno ou até algumas trilhas escondidas que levam a cantinhos mais afastados. Tem quem prefira caminhar, mas confesso que pedalar por Paquetá tem seu charme.

Tem tanta história, tranquilidade e contato com a natureza que fica difícil não se encantar com o jeitinho único de Paquetá.