Muita Viagem Réveillon 2024: Resorts, hotéis e Ano Novo
Cuenca, no Equador, foi um dos destinos do mochilão pela América do Sul.
Primeiramente, não é por acaso que para muitos equatorianos, um dos povos mais orgulhosos de seu (lindo) país, Cuenca é a cidade mais bonita do Equador. O centro histórico-colonial da cidade me impressionou.
Entre os centros coloniais com o mesmo título que conheço — nas cidades de Quito (Equador) , Salvador (Bahia), São Luís do Maranhão e Olinda (PE), o centro histórico de Cuenca, continuamente habitado desde a fundação da cidade em 155. Além disso, é o mais integrado ao dia a dia, com todo tipo de comércio funcionando nos casarões e construções que registram um mosaico arquitetônico de vários séculos.
O que fazer em Cuenca, no Equador
No meu roteiro de mochilão pelo Equador, marchei para Cuenca depois de passar uma semana na praia mais famosa do Equador, Montanita.
As ruas da cidade são consideradas um exemplo de planejamento urbano espanhol e o rascunho foi traçado 30 anos antes do começo da colonização.
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O centro histórico de Cuenca tem opções de bares, restaurantes, hotéis e está bem integrado à vida na linda cidade
Dividindo meu tempo entre a cama do hostel Yacucmama, uma ótima opção de hotel em Cuenca, especialmente para mochileiros, e caminhadas pelas ruas do centro histórico, deu para ver bastante coisa. Em síntese, confesso que fugi do circuito turístico e, em Cuenca, andava sem nenhum guia ou mapa da cidade no Equador.
Ruínas de Todos los Santos
Aliás, em Cuenca (Equador) cada igreja, ou casarão, ponte ou rio, era uma surpresa. Às vezes viajar cansa, eu só queria andar pela rua sem obrigação e captar dicas de turismo em Cuenca. Mas conto aqui o meu roteiro na cidade.
As ruínas inca no coração do centro histórico de Cuenca, uma surpresa no mochilão
Caminhei sem rumo pela Calle Larga, talvez a rua mais conhecida do centro histórico de Cuenca, que segue à margem esquerda do rio Tomebamba. Certamente, a caminhada vale a pena, há vários prédios históricos na Calle Larga, além de ficar fácil olhar o rio.
Até que tropecei no sítio arqueológico de Todos los Santos, um dos marcos iniciais da atualmente terceira maior cidade do Equador, com cerca de 500 mil habitantes. Na verdade, as ruínas de Todos los Santos, em Cuenca, me empolgaram.
Ruínas Incas
Foram os primeiros vestígios materiais dos incas que vi no meu mochilão pela América do Sul, pois ver ruínas são um dos principais objetivos da minha viagem de mochila pelo continente) e representam bem a mistura cultural e de tradições que marcam Cuenca.
Não é o tamanho das ruínas que impressiona, mas a coleção de tradições em um pequeno espaço.
As construções pré-incaicas, construídas pelos cañar antes do domínio inca, estão misturadas às obras dos incas, que logo foram reutilizadas pelos conquistadores espanhóis –ali, antes mesmo da fundação da cidade, funcionou um moinho dos espanhois.
Ver aquelas ruínas só aguçou minha vontade de conhecer Ingapirca, o maior sítio arqueológico inca do Equador, também no sul do país, a apenas duas horas de ônibus de Cuenca, esta linda cidade Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco.
Foi o próximo passo no meu mochilão pela América do Sul.
Por fim, para não errar na próxima viagem internacional, confira todo nosso conteúdo, com dicas de passeios e roteiros. Assim, viaje com os relatos de quem realmente entende de turismo e esteve no local. Tire dúvidas, troque ideias e experiências.
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