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A Plaza de Armas, no centro de Cusco, Peru.

Cusco – O que fazer na capital do Império Inca

Cusco, a capital do Império Inca e o Vale Sagrado no Peru, é um dos lugares mais legais que já visitei e a cidade mais impressionante que conheci no mochilão de cinco meses pela América do Sul.

Não por acaso, fiquei cinco semanas em Cusco e conheci muitos cantinhos, atrações turísticas e caminhos da capital histórica do Peru. Abaixo, além das melhores dicas do que fazer em Cusco e um roteiro para conhecer os lugares mais legais do centro histórico da cidade, elencamos mapas e dados para organizar melhor a sua viagem.

Mochilão pela América do Sul

Curiosidades e história de Cusco, Peru

Cusco, no Peru, é Patrimônio da Humanidade pela Unesco e o principal ponto de partida para excursões, trilhas e pacotes para Machu Picchu, mas é muito mais do que isso. Aliás, há muito o que fazer em Cusco, uma cidade que  mistura história, cultura e influências dos nativos americanos e dos primeiros colonizadores europeus como poucos lugares do mundo.

Mapa do império inca com Cusco, Peru, em destaque

Mapa do império inca com Cusco, Peru, em destaque

A cidade de Cusco, hoje com cerca de 500 mil habitantes e localizada a 3.400 metros de altura, no sudeste do Peru, era o centro do império inca e lá se ergueram as principais contruções pré-colombianas da América, como Qorikancha, o templo do sol, além dos palácios da nobreza inca.

Para os incas, Cusco era não só o centro do Tawantinsuyu, ou As Quatro Partes, como era chamado o império inca em quéchua, o idioma falado pelos incas. Mas também, O Umbigo do Mundo –sim, esse é o significado de Cusco (Qosco) em quéchua.

Em meados do século XVI, os espanhóis, após dominar a cidade, aproveitaram as pedaços das grandes obras incas para rapidamente erguer uma cidade colonial com prédios com fortes influências católicas e europeias.

Nas ruas e ladeiras de Cusco, Peru, fica claro porque ali é um dos principais centros urbanos da história das Américas, antes e depois da colonização, e um dos destinos de viagem do Peru mais famosos no mundo inteiro.

Nesse sentido, parte do mapa de Cusco até hoje obedece ao planejamento feito pelos incas. Muitas construções misturam arquitetura e engenharia colonial europeia e pré-colombiana.

Em vários pontos se descobrem tesouros arqueológicos ainda hoje e a cultura inca se mistura à história da colonização europeia e a presença de turistas, mochileiros, curiosos do mundo inteiro em um efervescente caldeirão cultural.

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Vale Sagrado do Peru

Machu Picchu, a cidade perdida dos Incas

Machu Picchu, a cidade perdida dos Incas

Os planos para visitar nossos vizinhos andinos começaram com pesquisas pela internet e pelas conversas com amigos.

No entanto, a maioria dizia que não era preciso reservar nenhum passeio com antecedência, pois a oferta era imensa, mas não consegui correr o risco e acertei tudo com uma agência peruana por e-mail. Realmente a prudência foi desnecessária. Afinal, há infinitas agências de turismo por lá.

Para chegar a Machu Picchu, é preciso passar por Águas Calientes, que fica no pé montanha onde foi construída a cidade. O vilarejo não tem muitos atrativos, mas recomendo dormir por lá para pegar um dos primeiros ônibus que sobem até a antiga cidade e tentar ver o nascer do sol lá do alto. Eles começam a circular às 5 horas da manhã e o trajeto não leva meia hora.

O ponto de ônibus fica próximo à estação de trem por onde se chega à cidade. Mas voltemos um pouco na narrativa. Antes do clímax, é preciso falar de Cusco.

Cusco – Peru

Cusco é a principal cidade próxima a Machu Picchu. Fundada por volta do século XII, se tornou capital do Império Inca, seu mais importante centro administrativo, cultural e religioso, conectando as quatro grandes regiões de seu vasto território.

Primeira parada: Cusco

Igreja de São Miguel, na Plaza de Armas de Cusco

Igreja de São Miguel, na Plaza de Armas de Cusco

Nos dias de hoje, Cusco ainda mantém sua característica de conexão e é ponto de chegada da maioria dos turistas que visitam o país, por conta de seu aeroporto internacional e suas estações de trem que levam passageiros por todo o Vale Sagrado até Águas Calientes, a última estação antes de Machu Picchu.

A cidade é pequena, cercada por montanhas e fica numa altitude de 3.400 metros. Aliás, logo que se chega é possível sentir os efeitos da altitude – o mal-estar é conhecido por lá como “soroche”. Então, algumas pessoas sentem dor de cabeça, outras náuseas e até diarreia, além do cansaço e falta de ar.

Tomar chá de coca ajuda com a altitude de Cusco

Nesse sentido, segui a recomendação de evitar bebidas alcoólicas e comidas gordurosas nos dois primeiros dias e tomar chá de coca sempre que possível. Funcionou.

Vale registrar que o fôlego na altitude não é o mesmo e grandes esforços físicos devem ser feitos apenas após uns dias de aclimatação. Portanto, é bom curtir um pouco Cusco antes de enfrentar as escadarias de Machu Picchu. (Sim, os jogadores de futebol que reclamam que perderam para a altitude em partidas nos Andes não estão mentindo!)

Cholas e lhamas circulam nas ruas de Cusco

Cholas e lhamas circulam nas ruas de Cusco

À primeira vista, Cusco lembra a nossa Ouro Preto (MG), com seu centro histórico de casarões de dois andares, ruas de paralelepípedos e grandes igrejas católicas, imponentes ao redor da Praça das Armas.

Entretanto, logo é possível perceber como a cultura andina faz parte do DNA do lugar, seja pelas pessoas, pelo colorido de suas roupas, pelas lhamas que passeiam entre os transeuntes, pelas ruínas e construções.

Os peruanos são realmente orgulhosos de sua história, da grandiosidade do antigo império e fazem questão de não esquecer de tudo o que foi dizimado e saqueado pelos espanhóis.

As ruínas do Império Inca

“Aqui era o Templo do Sol, mas foi destruído para virar um mosteiro”, “Essa igreja foi construída sobre o Templo da Lua”, “Antigamente, essa muralha era revestida de ouro. Não sobrou nada”, são frases comuns entre os guias turísticos. É quase impossível não alimentar o Che Guevara que vive dentro da gente.

A arquitetura da cidade é uma mistura de ruínas pré-colombianas e construções coloniais – os alicerces originais, construídos pelos incas para suportar os tremores comuns na região dos Andes, foram mantidos.

Assim como em outras cidades peruanas, as construções de pedra levam a cor da geologia da região. E Cusco é vermelha. Aliás, há diversos passeios que podem ser feitos na região e o mais indicado é começar pelas ruínas que ficam dentro da cidade e seus arredores.

Locações como os templos de Qorikancha, o centro militar Sacsayhuaman, os aquedutos de Tambomachay, entre outros, estão entre os roteiros de diversos city tours oferecidos pelas agências locais.

Saqsaywaman

o que fazer em cusco

O que fazer em Cusco? Visite Saqsaywaman!

Nas montanhas que circundam Cusco, no alto, fica a maior fortaleza militar dos Incas, Saqsaywaman. A estrutura foi muito danificada e destruída pelos espanhóis, mais ainda guarda imensas, gigantescas, espetaculares pedras polidas trabalhadas pelos incas.

Como Saqsaywaman era a principal estrutura militar que servia para proteger Cusco, o lugar ainda oferece uma visão panorâmica incrível da região de Cusco.

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O que comprar em Cusco

Enquanto no Brasil a prática da pechincha é mais comum em feiras livres ou mercados informais, no Peru ela é uma regra geral. Os comerciantes já trabalham pensando em negociar os preços no ato da venda. É cultural.

Logo no aeroporto de Cusco, por exemplo, os taxistas disputam ferrenhamente os passageiros; os carros não têm taxímetro e o valor final é sempre acordado no ponto de partida da corrida. Apesar da muita oferta na porta do aeroporto, o melhor preço era o da empresa conveniada, que contratei lá dentro.

o que fazer em cusco

O milho roxo, um clássico peruano, pode ser encontrado nos mercados cusqueños

O Real é quase equivalente ao Nuevo Sol, em termos de câmbio, mas acaba valendo mais do que aqui, pois as coisas são mais baratas no Peru.

Cheguei a levar dólares para comprar moeda por lá, mas acabei usando mais os caixas eletrônicos Global Net, em que se pode sacar a quantia desejada direto na moeda local. Só é preciso habilitar com antecedência o cartão de débito para saques internacionais.

A arte de pechinchar

Dica local: Uma dica para economizar é procurar lojas e restaurantes um pouco mais afastados da praça principal, a duas ou três quadras. É possível, por exemplo, encontrar menus turísticos que incluem entrada, prato principal e sobremesa ou bebida por R$ 10 ou menos. Sopas, milhos, batatas, quinoa e frango são itens que aparecem com frequência nos cardápios.

A cultura da pechincha, é claro, está impregnada também em restaurantes e lojas de artesanato. O ideal é nunca comprar no primeiro lugar, pois os preços podem variar mais do que 50%.

Se possível, visite os grandes mercados, que vendem desde carne e verduras até roupas e lembrancinhas a preços mais em conta. O passeio também vale para conhecer um pouco mais do dia a dia do povo local e as centenas de variedades de batatas e milhos que são produzidos por lá.

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Onde ficar em Cusco

Em Cusco, fiquei hospedada numa pousada aconchegante chamada Casa Elena, na Calle Pedro Ruiz Caro 343, Cusco, Peru. No entanto, a pousada em Cusco não tinha wi-fi, nem eventos de integração, mas oferecia um ótimo café da manhã, era silenciosa e as camas confortáveis. Sem contar que fui recebida com xícaras de chá de coca fresquinho para combater os efeitos do “soroche”.

O Vale Sagrado dos Incas – Peru

Em meu segundo dia em Cusco, optei por um passeio pelo Vale Sagrado, como ficou conhecido o vale do rio Urubamba.

Ollantaytambo - Vale Sagrado dos Incas

Ollantaytambo, no Vale Sagrado dos Incas

Seu ápice é a cidade de Ollantaytambo, a 60 km de Cusco, que costumava ser um importante polo agrícola do império. Lá a gente aprende mais sobre o cultivo em terraços, nas encostas das montanhas, e os microclimas que variam conforme a altitude e a incidência de vento e sol.

Ollantaytambo

No Vale Sagrado dos Incas, Ollantataytambo fica a apenas 60 km de Cusco. Chamada de Ollanta, é a base para quem vai pegar o trem para Machu Picchu Pueblo (Águas Calientes). Ollantaytambo realmente impressiona e é um grande aquecimento para o que vem depois.

ollanta ollantaytambu cusco trem machu picchu peru

As ruínas inca que uma vez serviram de forte para a resistência nativa contra os invasores espanhóis são uma das mais legais que conheci durante minha viagem de cinco meses pela América do Sul.

Dali, é possível pegar um trem para Águas Calientes ou se aventurar por uma das trilhas incas que levam até Machu Picchu a pé, recomendadas somente para quem se anima a caminhar por quatro dias, montanha acima, sem banho, banheiro e com pouco oxigênio.

Machu Picchu

Ollantaytambo é um bom aquecimento antes de Machu Picchu

No meu caso, optei pelo trem, que peguei diretamente em Cusco. A viagem dura 3h30 e, mesmo o trem mais simples, é confortável.

O caminho é bonito, entre montanhas e rios e permite perceber a transição da paisagem andina para floresta tropical. De repente, me peguei pensando “ei, conheço essa planta!”. Estava adentrando os limites da Amazônia peruana.

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Kuelap

vale sagrado peru

As ruínas de Kuelap, em Chacapoyas, no norte do Peru.

Já Kuelap fica em Chacapoyas, no norte do Peru, cruzando os Andes em direção à Amazônia. Por motivos que agora me parecem os mais estúpidos do mundo, apesar de ter ficado meses no Peru, não fui até Kuelap, mas estou morrendo de vontade (se você for, me chama).

Para muita gente, Kuelap, construída pela civilização Chachapoya, é a nova Machu Picchu, o novo destino queridinho dos aventureiros. De qualquer forma, é um lugar muito legal que está na minha lista de lugares para conhecer no Peru.

No entanto, a Camila, do blog de viagens O Melhor Mês do Ano já foi para Kuelap e conta como é.

Choquechirao

Outro lugar que pulei no meu mochilão pelo Peru foi Choquechirao. Mas eu deixer de visitar as ruínas dessa incrível cidade da civilização inca por um motivo mais ou menos nobre: não tinha dinheiro para ir e chegar por conta própria em Choquechirao não é fácil.

O lado bom de ter deixado de conhecer Choquechirao é que estou moralmente obrigado por mim mesmo a voltar para o Peru. Choquechirao é uma das mais conservadas e maiores cidades inca já descobertas.

O que fazer em Cusco, Peru – Mapa com atrações

Tracei um roteiro a pé no mapa de Cusco abaixo com algumas atrações da cidade que pode ser feito em um dia ou até mesmo meio período. Os pontos no mapa de Cusco misturam lugares gratuitos com atrações pagas.

Assim, mesmo se você não tiver interesse em pagar, vale a pena passar para conhecer as igrejas e outras construções por fora.

A – Mercado Central de San Pedro

O Mercado de San Pedro, para mim, é obrigatório de visitar em Cusco.

Nos corredores de San Pedro você vai encontrar milhos de todas as cores, temperos de vários sabores e até rumores de quechua, o idioma falado pelos incas. Nesse sentido, não é uma atração turística propriamente, mas sempre tem mochileiros para lá e para cá.

Mercado San Pedro Cusco

O mercado mistura cultura local, sabores e surpresas em Cusco – Foto: David Zhou

Nas minhas cinco semanas mochilando em Cusco, fui várias vezes no mercado para comer barato, comprar frutas e verduras ou apenas passear. Os mochileiros que me acompanharam adoraram, mas quem tinha, vamos dizer, estômago fraco, entrou e saiu.

Muita gente gostou porque é um dos lugares mais baratos para comprar artesanato, roupas de lã, luvas e ponchos em Cusco. A área de alimentação é grande e dá para comer (muito) barato. Nos arredores, há muitos vendedores de comida de rua em Cusco.

Que fique claro: aparentemente, a higiene não é das melhores, mas eu comi bem e barato no Mercado de San Pedro sem passar mal. Uma curiosidade: além das frutas, das carnes (de todos os tipos, sem refrigeração), das sementes, dos temperos, dá para comprar o cacto de San Pedro no mercado central de Cusco.

Por fim, o cacto de San Pedro é um poderoso alucinógeno, no estilo mescalina, e é um clássico mochileiro tomar antes de entrar em Machu Picchu. Cuidado.

B – Plaza de Armas A de Cusco

A Plaza de Armas de Cusco é o coração do centro histórico de Cusco

A Plaza de Armas de Cusco é o coração do centro histórico de Cusco

A  Plaza de Armas é o coração do centro histórico de Cusco –a história da praça remonta à história inca, já que ali era, também, o principal ponto do império e do Umbigo do Mundo (Cusco significa o umbigo do mundo em quechua).

Desse modo, a praça é cercada por duas impressionantes igrejas e prédios anexos: a Catedral de Cusco e a Igreja da Companhia de Jesus. Aliás, Igreja da Companhia de Jesus é uma referência do estilo barroco na América colonial.

Já a Catedral de Cusco, erguida sobre as bases do palácio de um dos imperadores incas, guarda alguns dos principais exemplos da Escuela Cuzquena de arte, uma escola de pintura que tentou impor a arte cristã aos indígenas de Cusco e deu origem a uma das orincipais tradições de pintura da América colonial.

No centro da Plaza de Armas de Cusco há um monumento em homagem ao imperador inca Pachacutec. Pachacutec é considerado o mais importante imperador da história inca, responsável pela maior expansão do império pela América do Sul.

C-  Convento e Museu de Santa Catalina

Curiosamente construído sobre as estruturas do templo das virgens dos incas, o monastério dá uma boa ideia de como viviam as freiras de Catalina e é frio e assustador. Aliás, o museu tem uma importante coleção de arte que mescla traços dos nativos com arte espanhola, com obras da Escola Cusquenha de pintura, entre outras.

D – Convento de Santo Domingo e Qorikancha

o que fazer em Cusco

Uma das minhas atrações preferidas em Cusco

Para quem se interessa pela arquitetura e história inca, Qorikancha e o Convento de Santo Doomingo é uma visita obrigatória. O convento espanhol foi erguido sobre as estruturas do maior e mais importante templo do império inca, o Qorikancha, ou templo do sol.

Nesse sentido, o Qorikancha é considerado por muitos a mais refinada estrutura inca jamais construída, com pedras polidas e finamente encaixadas,um verdadeiro tesouro da história de Cusco, do Peru, dos incas… Mesmo por fora o convento, que tem um imenso jardim aos seus pés, é um dos lugares mais legais para conhecer em Cusco.

E – Pedra de 12 ângulos

A pedra é um dos grandes exemplos da capacidade dos incas para construção fina. É tão recortada que forma 12 ângulos, todos encaixados finamente com as pedras ao redor. Sendo assim, a rua onde fica a Pedra de 12 Ângulos é um bom lugar para comparar as construções incas com as obras espanholas. A parede do lado da pedra foi erguida pelos nativos enquanto a parede em frente foi construída pelos conquistadores.

Gostei muito da rua para ver artesanatos, roupas etc. Não achei os melhores preços para comprar em Cusco, mas as lojinhas são charmosas e arrumadinhas.

F – Bairro de San Blas

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Vale a pena se perder nas ruazinhas de San Blas

O bairro dos artistas em Cusco, com lojinhas mais charmosas, restaurantes vegetarianos, lugares descolados. Lá tem alguns dos melhores lugares para comer em Cusco. San Blas tem ruazinhas históricas estreitas, muitas ladeiras, lojinhas de arte… Vale a pena se perder pelo charmoso bairro.

Para muita gente, especialmente casais, é um dos melhores lugares para ficar em Cusco, mas atenção: se você quiser ficar batendo perna pela cidade, sair para as festas de Cusco à noite e estiver em um ritmo de mochilão, subir e descer o tempo todo as ladeiras de San Blas pode ser cansativo.

Atrações perto de Cusco

Em síntese, há muitas atrações também perto de Cusco, como vilas, ruínas como Sacswaymay, o Vale Sagrado dos incas etc. Vamos abordar essas e outras atrações turísticas de Cusco e do Peru em outro guia de viagem.

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